O que significa o caso Renan Calheiros?

Desde o aparecimento das primeiras denúncias contra o Presidente do Congresso Nacional, Senador Renan Calheiros, venho fazendo esse questionamento a mim mesmo. É claro que consultar a si mesmo quando não se sabe algo é uma demonstração de burrice egoísta, mas de todo modo vão aqui duas reflexões breves.

É certo que denúncia no Brasil, sobretudo no meio político, não acontece porque se quer um país livre das canalhices que aqui e ali existem. As denúncias são, antes de qualquer coisa, um instrumento para também se fazer política. As pressões sobre o governo são enormes e Renan é um dos reponsáveis por fazer o Legislativo referendar as ações do Executivo, daí o fato de ser um alvo importante para a parte da oposição que luta para desmoralizar e inviabilizar o governo Lula.

Igualmente certo para mim é o simbolismo da questão: Renan, em se confirmando as supostas falcatruas que ora lhe atribuem, na qualidade de Presidente e condutor do Congresso, é a sua imagem e semelhança - vendido, inoperante, corrupto e prejudicial à Nação!

Novo índice

Já que os índices de aprovação indicam que a imagem do Presidente se mantém inabalada com todas as críticas (justas e não-justas), sugiro a formação de um novo índice, este com objetivo de medir a quantas anda a saúde mental do brasileiro diante dos medos e pavores impostos e expostos por parte da imprensa nacional.

Assim, sugiro a formação e aferição do Índice de APAVORAÇÃO do Brasileiro!!!!

O Ministro e o jornalista

A despeito das reiteradas (e frustradas) tentativas de parte da imprensa para derrubar o governo do Presidente Luiz Inácio, governo a um só tempo problemático e "solucionático" (neologismo inspirado no ex-jogador de futebol Dadá Maravilha), os índices de aprovação continuam praticamente na mesma. Arranhões, apenas arranhões... nenhuma ferida séria.

De todo modo é bom estar de olho, porque o Planalto gosta de derrapar. Aliás, por falar em derrapada, ainda não entendi como o Nelson Jobim foi parar no governo. Eu realmente devo ser muito idiota. Figurinha fora de sintonia, fora do tom, fora de órbita. Mais parece um jornalista de direita - falastrão, apenas isto.

E, mais uma vez, por falar em Jobim, eu sou mais o Tom - mesmo depois de morto, e mesmo dando nome a aeroporto em tempos de "caosaéro"!!!!

Eu hoje andei pensando e concluí que o Ministro parece mesmo um certo jornalista...

Eu disse, não disse?!?!?!

Acabado o PAN de fato a maquiagem do Rio de Janeiro borrou...

Infelizmente a pretensa paz não foi milagre do Cristo Redentor, foi ação orquestrada - pelo poder público e pela imprensa, salvo algum grande engano. A maquiagem está na conta deles e só lhes cabe agora explicar como foi possível.

Certo é que nesta quarta-feira que finda já são 10 o número de mortos em confrontos na favela da Carobinha, em Campo Grande, segundo noticia a Agência Estado.

Mais uma chacina para uma cidade acostumada com elas.

Bom, depois de um PAN brilhante, um Rio opaco - como sempre o foi...

Me perdoe meu mestre Gilberto Gil, mas o Rio de Janerio continua um lixo!!!!

Depois não digam que eu não disse, porque eu disse!!!